O Museu das Telecomunicações, antes de mais nada, causa surpresas àqueles que nunca foram ao espaço, mas "ouvem falar" que existe um local destinado à memória dos meios de comunicação. Certamente é um dos poucos museus brasileiros dotado de tal configuração museológica.
Desse modo, é difícil descrever a visita de forma linear e em sua completude, pois não há um percurso tão "positivado" como na maioria dos museus comuns.
Ao chegar ao espaço, recebemos um dispositivo de áudio que reconhece a localização do usuário. Nele é possível auditar explicações, relatos e demais sons relativos ao que o visitante aprecia. A partir daí, o visitante molda seu percurso, seleciona audios, sons, filmes, etc.
Na lista de assitanantes de 1929 o nome, telefone e endereço de dois históricos arquitetos mineiros: Raffaello Berti e Sylvio de Vasconcellos.
Pude perceber uma característica muito particular do museu. O resgate do passado, da maneira como é abordado pelo museu, faz o usuário, habitante do presente, se sentir um intruso nesse processo. No Museu das Telecomunicações existe apenas dois tempos: o passado e o futuro.
Abaixo, modelos telefônicos antigos, com destaque para o charmoso ericofon, também conhecido como "telefone JK", que faz um bom filme em qualquer decoração vintage.
Não é só a museologia que é ousada nesse espaço. A própria arquitetura tem seu destaque.
Abaixo, detalhe da configuração não retilínea dos espaços. Interessante uso de projeções sobre objetos e LEDs, que são objeto de estudo e pesquisa na UFMG através do LAGEAR.
Vale a pena a visita!
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