terça-feira, 17 de agosto de 2010

Link entre Villa Arpel e Residência Belvedere

Meu primeiro fractal

Duas vivências distintas se uniram nos últimos dias em uma primeira ideia para esse blog. São elas as vezes que assisti ao filme "Meu Tio", especialmente aquela nos idos anos de colegial no Palácio das Artes, a convite de Mariana Lima, e meu primeiro contato com a "Residência Belvedere", quando fui até a Fundação Torino a pé desde o BH Shopping.

Numa tarde de garoa e neblina (insisto, eu estava a pé), subindo a serra, estava reparando no contraste não muito agradável entre a paisagem natural e o ambiente construído pelo homem, até então nenhuma novidade quando estamos falando de serra do curral. O grande espanto veio quando vi uma construção que de tão monumental contrastava não só com a paisagem como com as demais casas. Fiquei alguns minutos me molhando, parado em frente ao palacete, até me dar conta de que estava atrasado.

Algum tempo depois, assisti a "Meu Tio", um filme que ilustra muito bem a obsessão pelo moderno. Equipamentos de última geração, que a princípio deveriam tornar a vida mais simples e fácil de ser vivida, acabam trazendo transtornos.

Nunca teria casado as semelhanças entre os Arpel e os Porcaro se não tivesse me sensibilizado com as primeiras aulas do curso de arquitetura, na UFMG, que começo nesse semestre. Exceto pelas dimensões, as duas residências se parecem muito em forma e conteúdo. A própria entrevista reserva alguns minutos para listar tudo que há de automático na casa, incluindo um cômodo para abrigar a central que controla todos os "cérebros da casa".

Assistam a um trecho do filme "Meu Tio" e a uma breve apresentação sobre a casa que quero colocar em comparação.




3 comentários:

  1. Oi Leonardo,
    que conexão otima, parabens pelo texto e os dois videos. É assim que queremos levar o curso, inserindo as discussões levantadas na nossa vivência cotidiana.
    Roberto

    ResponderExcluir
  2. Olá Léo!

    Nossa... muito boa a sua comparação.

    O engraçado é que, como a arquiteta vende a casa, parece que ninguém é capaz de viver sem todos esses aparatos tecnológicos.
    Enfim... acho que ela está nos "civilizando".

    ResponderExcluir
  3. Será que ela deixa as fontes e cascatas ligadas o tempo todo? ou só quando chega alguém? hehehehe...

    ResponderExcluir