quarta-feira, 18 de agosto de 2010

disse que me disse: que arquitetos brasileiros mostram talento no WAF

Arquitetos do mundo inteiro têm projetos apresentados no World Architecture Festival, que acontecerá pela terceira vez em Barcelona, entre os dias 3 e 5 de novembro. O festival reúne os maiores talentos da arquitetura mundial e seus projetos em áreas temáticas, tais como habitação, comerciais, infra-estrutura, equipamentos, dentre outros. A premiação abarca tanto obras consumadas como projetos ainda não concretizados.


Há uma infinidade de vertentes que orientam os projetos em disputa. O que mais chama a atenção é, sem dúvidas, o desconstrutivismo. Podemos perceber essa identificação, dentre outros do festival, nos trabalhos da arquiteta iraniana Zaha Hadid e do polonês Daniel Libeskind, por exemplo.


Ao todo são sete projetos brasileiros na disputa, dentre os quais o de um professor aposentado (que 'penna') da Escola de Arquitetura da UFMG! Gustavo Penna compete na categoria residencial com um projeto de uma casa em Nova Lima.


Crítica: é inquestionável o talento dos arquitetos brasileiros nessa competição de altíssimo nível. Entretanto, é lamentável que nossa arquitetura seja muito voltada para o enclausuramento e o espaço privado. Dentre os sete projetos de brasileiros, apenas o Museu da Memória e dos Direitos Humanos (que se localiza no Chile) e o Museu da Imagem e do Som (projeto futuro) não são assim. Os demais são residenciais ou comerciais. Temos sete projetos na disputa, mas nenhum na categoria de Espaço Cívico e para Comunidade.


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